No
Brasil, 86% das rodovias são de pista simples e mão dupla. E, em trechos
de subida, 83% não têm faixa adicional, o que é importante para
permitir ultrapassagens seguras nesses pontos. Os dados são da Pesquisa
CNT de Rodovias 2015, que analisou mais de 100 mil quilômetros de vias
federais e estaduais, públicas e concedidas.
Essas
condições elevam o risco de acidentes graves. “A maior parte das
colisões frontais, que são os acidentes mais graves, com maior
quantidade de mortos, ocorre em pista simples. São ultrapassagens em
locais proibidos, ou até em locais onde ela é permitida, mas o motorista
não visualiza o outro veículo vindo em direção contrária”, diz o chefe
do Núcleo de Estatística da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Marcus
Vinícius Moreira. Em 2014, nove em cada dez colisões frontais nas BRs
foram em trechos de pista simples. Esse tipo de acidente representou 4%
das ocorrências nas rodovias federais, mas provocou 33% das mortes.
Além
da insegurança, esse cenário causa outros transtornos. “Para o
transporte, a pista simples gera perda de produtividade, o transporte
fica mais lento e aumenta o custo operacional”, explica Vander Costa,
diretor da CNT.
Conforme
a Pesquisa CNT, nas rodovias administradas pelo poder público, 94% têm
pista simples. Nas pedagiadas, o índice cai para 54%. onforme a Pesquisa
CNT, nas rodovias administradas pelo poder público, 94% têm pista
simples. Nas pedagiadas, o índice cai para 54%.
Outro
dado que preocupa é que 40% das rodovias não têm acostamento, o que
aumenta o risco aos motoristas e passageiros já que, diante de
imprevistos, os condutores não têm área de fuga.
Para acessar a íntegra da Pesquisa CNT de Rodovias 2015, acesse: http://pesquisarodovias.cnt.org.br/
FONTE: Agência CNT
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